Um olhar!
O Teu amor me faz de tolo,
De menino traquino, sem brinquedo
Buscando o teu amor, cheio de medo!
De perder sua fonte de consolo!
O tempo corre contra mim e a teu favor
Me consola, a ternura de teu ser
Que transformas a fraqueza em louvor.
Mas porque tão violento o abraço desse amor?
É essa a força do amor verdadeiro?
Se for, quem dos dois ousou primeiro?
A tal gigante, no outro despertar!
Não te culpo, não me culpes, foi um olhar.
Não sei quem dos dois, com olhar certeiro...
Vencendo o ego que não quis se declarar
Arriscou, com os olhos, como apelo derradeiro!
Me nota, pois eu sei que vou te amar!
Esse tesouro que em nosso ser guardamos
Não é nosso. É dádiva do Criador
Que se agrada que Ele esteja em nossos planos
Na pureza e na grandeza de um amor!
Please login or register
You must be logged in or register a new account in order to
Login or Registerleave comments/feedback and rate this poem.